* Partidos contabilizam 14 assinaturas favoráveis à investigação do vereador João Cláudio Derosso
Nunca antes em 318 anos de história foi instalada uma Comissão Parlamentar de Inquérito na Câmara Municipal de Curitiba. Criada em 1693, o legislativo da capital poderá quebrar essa escrita nesta semana para investigar o presidente da Casa, João Cláudio Derosso (PSDB), acusado de cometer irregularidades na contratação de agência de publicidade.
A CPI é considerada um poderoso instrumento de investigação num parlamento porque tem poder para quebrar sigilos bancário, fiscal e telefônico de envolvidos em escândalos de desvio de dinheiro público.
Além disso, uma comissão de investigação tem condições de rastrear os pagamentos e desvendar as conexões existentes entre poderes e políticos.
Pois bem, voltemos à vaca fria.
Os partidos políticos que possuem cadeiras na Câmara acreditam que até a próxima quinta-feira, dia 18, estarão com catorze assinaturas para requerer a abertura da CPI. São necessárias 13, portanto, contam com uma a mais.
Os vereadores que subscreverão a CPI do Derosso, de acordo com as decisões dos partidos, são os seguintes:
PMDB: Noemia Rocha e Algaci Túlio.
PT: Pedro Paulo, Jonny Stica e Professora Josete.
PV: Paulo Salamuni e Aladim.
PPS: Renata Bueno e Zé Maria.
PSC (*): Julião da Caveira.
PDT (*): Roberto Hinça, Jairo Marcelino e Tito Zeglin.
PP: Juliano Borghetti.
(*): As direções do PSC e do PDT fecharam questão pela abertura da CPI e os respectivos vereadores terão que seguir a orientação sob pena de perda do mandato.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.