Cadê a crise? Desemprego cai e renda sobe em outubro

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A Pesquisa Mensal de Emprego divulgada hoje (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indica que a taxa de desocupação segue em queda desde agosto. O número de trabalhadores com carteira assinada permanece estável, mas a massa de rendimento dos trabalhadores subiu mais de 3% no último mês.

Os dados contrariam as previsões pessimistas da oposição e da mídia, que insistem num ambiente de crise para desestabilizar o governo. O pessimismo e o catastrofismo foram a tônica da disputa presidencial encerrada no final de outubro, mas os números provam que o discurso da oposição não condiz com a realidade.

A taxa de desocupação em outubro foi estimada em 4,7%, apresentando! uma pequena queda! frente a setembro (4,9%). No confronto com outubro de 2013 (5,2%), a taxa caiu 0,5 ponto percentual. A população desocupada (1,1 milhão de pessoas) ficou estável frente a setembro e caiu 10,1% em relação a outubro de 2013.

A população ocupada (23,3 milhões) registrou alta de 0,8% em relação a setembro e ficou estável na comparação com outubro do ano passado. A população não economicamente ativa foi estimada em 19,0 milhões, mantendo-se estável em relação a setembro e crescendo 3,3% frente a outubro de 2013.

O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,7 milhões) ficou estável tanto em relação a setembro de 2014 quanto a outubro de 2013. O rendimento médio real habitual dos ocupado (R$ 2.122,10) ficou 2,3% acima registrado no mês anterior (2.075,39) e 4,0% maior do que o obtido em outubro de 2013 (R$ 2.041,10).

Economia

A massa de rendimento médio real habitual (R$ 50,1 bilhões) em outubro de 2014 registrou alta de 3,1% em relação a setembro último e de 3,8% na comparação com outubro do ano passado. A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (50,3 bilhões em setembro de 2014) cresceu 2,9% na comparação com agosto de 2014 e 4,4% na comparação com setembro de 2013.

A Pesquisa Mensal de Emprego é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

Com informações do IBGE.

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