O Instituto Datafolha divulgou nesta quarta-feira (19) que cresceu o pessimismo dos brasileiros em relação ao futuro da economia. A pesquisa realizada entre os dias 11 e 12 de agosto mostra que avançou o grau de pessimismo com a economia, atingindo o maior índice (41%) desde a chegada do presidente Bolsonaro ao governo.
Segundo reportagem de Thais Carrança, da Folha de São Paulo, 41% acreditam que a a situação econômica do país vai piorar nos próximos meses, enquanto 29% creem que vai ficar igual e apenas 29% acham que a situação vai melhorar.
Em dezembro, 43% acreditavam que a situação econômica iria melhorar, enquanto os pessimistas eram apenas 24%.
O pessimismo é maior entre aqueles que enxergam o governo como ruim ou péssimo – 34% -, desse grupo, o pessimismo atinge 56%. Entre os 37% que avaliam o governo como ótimo/bom, são 29% os que creem em uma piora na economia.
Na avaliação do futuro economia, 49% dos entrevistados acreditam que a situação econômica individual vai ficar como está, 30% que vai melhorar e 19% que vai piorar.
59% ainda acham que o desemprego vai crescer, enquanto apenas 21% apostam que vai diminuir. 19% acreditam que vai ficar igual.
Os mais pessimistas nesse quesito são as mulheres (62%), as pessoas com idades de 45 a 59 anos (65%); moradores das regiões Sul e Sudeste (64% 62%); e trabalhadores assalariados ou sem carteira assinada (67%).
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Em dezembro de 2019, os que achavam que o desemprego iria aumentar eram 42%, enquanto para 26% haveria estabilidade e 30% diziam esperar melhora no mercado de trabalho.
O poder de compra também é afetado pelo viés pessimista 43% acham que vai diminuir, 37% que vai ficar igual e 17% que vai aumentar.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.