Boulos vai processar desembargadora do Rio por incitação ao crime

O líder do MTST, Guilherme Boulos (PSOL), usou o Twitter nesta quinta-feira (17) para afirmar que vai processar a desembargadora Marília Castro Neves, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), por incitação ao crime.

LEIA TAMBÉM:
Mortes violentas no Brasil chega a 63,8 mil em 2017

Na última terça-feira (15), Marília Castro Neves compartilhou uma imagem de Boulos acompanhada da seguinte escrita: “Olha a cara triste de quem vai ser recebido a balas, depois do decreto de Bolsonaro”.

“Esta é a desembargadora Marília Castro Neves, do TJ do Rio de Janeiro. Já responde judicialmente por ofensas a Marielle Franco e outras postagens inadequadas. Um magistrado tem que ter equilíbrio, não pode incitar ao crime. Agora responderá mais uma ação judicial”, reagiu o líder do MTST no Twitter.

A desembargadora já havia se envolvido em inúmeras polêmicas por causa de suas postagens nas redes sociais.

Quando a vereadora Marielle Franco (PSOL) foi assassinada no Rio, Neves postou que a parlamentar estava “engajada com bandidos”.

Economia

Sobre o deputado Jean Willys (PSOL), a desembargadora afirmou em suas redes ser favorável a um paredão profilático, “embora não valha a bala que o mate e o pano que limpe a lambança, não escaparia do paredão”.

Em outra postagem, Marília Castro Neves disparou contra a Lei Maria da Penha.

“Até onde se sabe, numericamente somos maioria, o que não impede a politicamente correta Lei Maria da Penha de ser covardemente utilizada contra o homem nas relações conjugais – ou semelhante”.

Em um grupo fechado do Facebook intitulado “Juízes”, Neves debochou de uma professora com síndrome de Down.

“Aí me perguntei: o que será que essa professora ensina a quem???? Esperem um momento que fui ali me matar e já volto, tá?”.