Mas a responsabilidade pela tragédia que ceifou 120 vidas até agora é do poder público, que não desenvolve políticas públicas de habitação popular muito menos de ocupação do solo por empreendimentos – como barragens e usinas.
A mortandade em Petrópolis, no Rio, é uma repetição de outras tragédias ocorridas pelos mesmos motivos em outras regiões do País [Minas Gerais, Bahia, São Paulo, Rio, etc.] Já se sabia, portanto, que pessoas perderiam vidas com chuvas e tempestades.
Nem aí, Bolsonaro viajou para Hungria enquanto Petrópolis soma 120 mortos. Esse número pode aumentar porque 116 pessoas estão desaparecidas, segundo o Corpo de Bombeiros.
Dos 117 corpos que estavam no Instituto Médico-Legal (IML), 77 são de mulheres e 40 de homens. Desses, 20 são menores. Ao todo, 57 corpos foram identificados.