Bolsonaro viaja à Hungria enquanto Petrópolis soma 120 mortos

‘Que culpa tenho eu, se choveu?’, pode perguntar o presidente Jair Bolsonaro (PL). ‘Eu não sou São Pedro, talkey?’

Mas a responsabilidade pela tragédia que ceifou 120 vidas até agora é do poder público, que não desenvolve políticas públicas de habitação popular muito menos de ocupação do solo por empreendimentos – como barragens e usinas.

A mortandade em Petrópolis, no Rio, é uma repetição de outras tragédias ocorridas pelos mesmos motivos em outras regiões do País [Minas Gerais, Bahia, São Paulo, Rio, etc.] Já se sabia, portanto, que pessoas perderiam vidas com chuvas e tempestades.

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A tragédia em Petrópolis era uma tragédia anunciada. Ao menos 20 anos antes, conforme estudos de especialistas e universidades do RJ.

Nem aí, Bolsonaro viajou para Hungria enquanto Petrópolis soma 120 mortos. Esse número pode aumentar porque 116 pessoas estão desaparecidas, segundo o Corpo de Bombeiros.

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Dos 117 corpos que estavam no Instituto Médico-Legal (IML), 77 são de mulheres e 40 de homens. Desses, 20 são menores. Ao todo, 57 corpos foram identificados.