Bolsonaro teme os efeitos de uma derrota de Trump na eleição brasileira de 2022

Daqui a 100 dias o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se reencontrará com as urnas e terá como adversário Joe Biden. O democrata lidera as pesquisas de opinião e isso obrigou o atual presidente republicano, que sonha com a reeleição, a render-se até ao uso da máscara contra a infecção pelo novo coronavírus.

Essa é parte mais “fofinha” da notícia para o presidente brasileiro Jair Bolsonaro (sem partido). Apelidado de “Capitão Cloroquina”, devido a propaganda que faz da droga não prescrita para a Covid-19, ele teme os efeitos de uma derrota de Trump, em novembro, na sua eleição daqui a dois anos.

A eleição de Donald Trump na disputa de 2016 também não foi nada fácil. Na época ele concorreu com Hillary Clinton –a quem chamava de “Hillary Trapaceira”– e venceu graças ao emprego de muita fake news e disseminação de ódio sobretudo contra os imigrantes latinos.

Os analistas americanos encaram a eleição presidencial de novembro como um plebiscito haja vista ser um pleito bastante polarizado, mas com vantagem para o oposicionista Biden.

Uma derrota de Trump significará uma derrota estratégica para Bolsonaro porque esse resultado negativo deixará o “Capitão Cloroquina” isolado do resto do mundo e, consequentemente, poderá, também, antecipar sua queda em 2022.

Na prática, se Trump perder a eleição em novembro poder-se-á afirmar que acabou o governo Bolsonaro. Esse impressão é possível porque há uma relação umbilical forjada por ambos nos casos confirmados de coronavírus e milhares de mortes provocadas pelo negacionismo mútuo, omissão e agravamento da miséria causada pela pandemia nos respectivos países.

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“Ciro Gomes é um mau caráter”, detona Gleisi Hoffmann

A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffman, em entrevista ao Blog do Esmael, acusou o ex-governador Ciro Gomes (PDT) de ser “mau caráter” e disse que não irá mais responder o pedetista.

“Ele [Ciro] tem espaço na Globo porque ataca o PT”, afirmou a dirigente petista. “Ele vai morrer com o próprio veneno. Vai tentar, tentar e tentar”, ironizou, referindo-se ao fato de ex-governador ter sido três vezes candidato.

Segundo Gleisi, Ciro já foi candidato a presidente [três vezes] e não saiu dos dez, 12%. “A única forma de aparecer é atacando o PT”, reforçou na entrevista deste sábado (25/jul. 2020).

“Eu já terei de frente responder o Ciro. Acho ele um mau caráter. É isso que eu acho”, repetiu Gleisi Hoffmann.

A presidenta do PT disse que não responderá mais as provocações de Ciro Gomes, embora, ela garanta, os petistas tenham uma boa relação com o PDT e o presidente do partido, Carlos Lupi.

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Moro é um ser safado, diz Gleisi; assista ao vídeo

A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidenta nacional da agremiação, em entrevista ao Blog do Esmael, chamou neste sábado (25) o ex-juiz Sérgio Moro de um “ser safado”, oportunista e carreirista.

Instigada a falar sobre os ataques ao PT e ao ex-presidente, à luz das pesquisas eleitorais, Gleisi avaliou que os petistas irão ser alvos de perseguição.

“Esse é o ser mais oportunista que eu conheço. Carreirista, safado. Esse ser é safado mesmo, repugnante”, disparou, ao referir-se ao ex-juiz Moro.

Gleisi Hoffmann recordou que Sérgio Moro era aliado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). “Se utilizou como juiz para criminalizar Lula e o PT, virou ministrou e depois virou o cocho.”

A presidenta do PT disse que espera que o Supremo Tribunal Federal julgue o habeas corpus de Lula, provavelmente em setembro, para declarar Moro um juiz suspeito e o processo da Lava Jato anulado.

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