Bolsonaro promete ‘caçar marajás’ da previdência, mas preserva tetas de militares

O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) reavivou hoje (9) antigo bordão do ex-presidente Collor de Mello, usado na campanha de 1989, quando prometia caçar os marajás da República.

“Tem muitos locais no Brasil que o servidor público tem um salário x e tem um cargo em comissão. Depois de oito a dez anos, ele incorpora o salário. E depois de oito ou dez, ele incorpora de novo. Vamos acabar com essa farra de marajás”, prometeu Bolsonaro, ao defender a reforma da previdência.

O ex-capitão do Exército, porém, nada falou sobre as pensões de filhas solteiras de militares mortos que custam R$ 6 bilhões por ano aos cofres públicos.

Bolsonaro não falou em mexer na farra das filhas solteiras nem nas tetas de militares, mas ameaçou acabar com a aposentadoria dos servidores públicos — escolhidos como vilões — e os trabalhadores do setor privado, pois a ideia dele é aumentar a idade para a aposentadoria.

O candidato disse ainda que, se eleito, se encontrará com Michel Temer (MDB) para aprovar este ano o fim da aposentadoria.

“Não podemos é passar para o ano que vem sem fazer a reforma da previdência”, afirmou.

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