Bolsonaro já pode ser atirado às hienas após a reforma da previdência

A idiotia é um mal que acomete os presidentes da República originários do golpe de 2016. Vide os casos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PSL). Ambos fizeram a maldade imposta pela velha mídia e o “mercado”, e depois foram cuspidos como bagaço de laranja –atirados às hienas.

Temer foi preso. Bolsonaro poderá ainda sê-lo. Eles foram ou estão sendo defenestrados pelo próprio veneno do neoliberalismo econômico.

O marco temporal para que Bolsonaro seja expelido do poder foi a reforma da previdência, que tira a possibilidade de o brasileiro se aposentar e transforma o País em um novo Chile, isto é, um barril de pólvora que pode explodir a qualquer momento.

A situação de Bolsonaro pode se complicar mais porque, além de ferrar com a sociedade, no caso das aposentadorias, ele também comete crime de lesa-pátria ao doar empresas públicas e áreas estratégicas como o petróleo para o estrangeiro. Muito provavelmente seu ministro da Economia, Paulo Guedes, lhe fará companhia…

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O “cometa” disparado pela Globo nesta terça-feira (29) à noite em direção a Bolsonaro, no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), é exemplo de que houve uma espera pelo “melhor momento” para não atrapalhar a reforma da previdência.

Note que o marco temporal de Temer fora a reforma trabalhista, que restabeleceu a semiescravidão com a precarização da mão de obra. Após o aviltamento dos salários, congelamento de investimentos por 20 anos, enfim, ele foi atirado às hienas.

A reforma da previdência, aprovada por meio de PEC (Projeto de Emenda Constitucional), não precisa da sanção do presidente da República. Bolsonaro não controla nem isso. Por força de lei, é o próprio presidente do Congresso Nacional quem promulga o fim da aposentadoria.