Uma vez Centrão, sempre Centrão. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi convencido a se filiar ao Partido Progressistas, o PP, do deputado Ricardo Barros (PP-PR), seu líder na Câmara.
O PP é o quarto partido em número de deputados, 41 almas, e teria mais recursos para uma campanha presidencial em 2022.
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A nomeação do senador “lulista” Ciro Nogueira (PP-PI) para a Casa Civil seria parte do pacote para o Centrão tomar conta do governo, enquanto os militares perderiam espaço nos cargos mais estratégicos.
Outro que também estaria prestes a deixar a cena do crime seria o ministro da Economia, Paulo Guedes, incompatível com qualquer projeto de reeleição.
A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), deu seu pitaco nessa questão da possível filiação de Bolsonaro no PP.
“Arrogantes, donos da verdade, bolsonaristas como general Heleno e o próprio filho de Bolsonaro, Eduardo, desfaziam do centrão. Bravateiros desafiavam-se a não cair no canto de uma base assim no Congresso. Agora, estão todos no colo do que chamavam velha política. A terra não é plana!”, disse a petista.
Sobre o passado de Ciro Nogueira (PP-PI)
— Roberto Requião (@requiaopmdb) July 22, 2021
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.