Bolsonaro estuda acabar com visita íntima para presos

A Paraná Pesquisas deu a senha nesta quarta-feira (24). Segundo o instituto, 74,5% dos brasileiros são favoráveis à extinção do direito aos apenados previsto na Lei 7.210/84 (Lei de Execução Penal – LEP), inciso X, que tem a seguinte redação:

“visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em dias determinados;”

A Paraná Pesquisas é o instituto preferido do presidente Jair Bolsonaro (PSL), logo depreende-se que vem aí mais uma dose cavalar de populismo penal. Tal tática visa distrair o distinto público da crise econômica, desemprego, privatizações, fim da aposentadoria, desmonte do serviço público, promiscuidade e imoralidade do governo federal, etc.

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De acordo com o levantamento, apenas 21% concordam com a visita íntima para os presos e 4,5% não opinaram.

A população carcerária brasileira é formada por quase 800 mil pessoas, a terceira maior do mundo. Dessas, 40% são presos provisórios (sem condenação).

A Paraná Pesquisas entrevistou 2.184 eleitores de todo o território nacional entre os dias 18 e 20 de julho. A margem de erro é de 2% para mais ou para menos.

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