Bolsonaro e Caiado reatam; Mandetta fica no Ministério da Saúde

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), na segunda-feira (6), já havia “afrouxado o sutiã” em relação ao presidente Jair Bolsonaro durante participação no programa Roda Viva.

O Ministério da Saúde continuará comandado por Henrique Mandetta. A sinalização foi dada neste sábado (11) pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que postou uma imagem ao lado do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), padrinho político da indicação do ministro da Saúde.

Na segunda-feira (6), no programa Roda Viva, Caiado já dava algumas piscadelas de volta para o “Capitão Clorokina”.

O Ministério da Saúde é um feudo do DEM, partido que hoje comandado o “Centrão” no Congresso Nacional. A máquina agasalha diversos quadros políticos do partido.

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Além de Caiado, apoiador de Bolsonaro, DEM é a sigla dos presidentes do Senado (Davi Alcolumbre, AP) e da Câmara (Rodrigo Maia, RJ).

“Hoje, estivemos em Águas Lindas/GO onde o Governo Federal investe com auxílio do governo de Goiás em 200 leitos para o atendimento da covid-19”, tuitou Bolsonaro, como se estivesse avisando que ele e Caiado haviam fumado o cachimbo da paz.

O distinto público do Blog do Esmael sabe que não há distinção entre Bolsonaro, Caiado, Mandetta, Maia ou Alcolumbre. Também não existe diferença entre Globo, Folha, Estadão, Guedes, et caterva. São todos eles contra o SUS (Sistema Único da Saúde) e favoráveis a tirar direitos e precarizar o trabalho mesmo na crise do coronavírus.

Esses senhores da República e da mídia corporativa defendem o lobby dos planos de saúde e do sistema financeira, os bancos, os especulares travestidos e “investidores”.

Talvez a pandemia seja pedagógica para os trabalhadores, pois a burguesia quer efetivar a “necropolítica” –a política da morte de Jair Bolsonaro– para resolver o problema do desemprego.