O desgoverno Bolsonaro é tão caótico que há casos difíceis de se acreditar. Pois Paulo Fona foi nomeado para ser secretário de Imprensa da Presidência da República, mas não ficou nem uma semana no cargo. Em seis dias, foi exonerado.
Fona divulgou uma nota na noite desta terça-feira (13). Ele disse ter sido pego “de surpresa”, e que “esperava maior profissionalismo”.
“A decisão da minha exoneração pelo Presidente da República me pegou de surpresa. Fui convidado para assumir a Secretaria de Imprensa, alertei-os de meu histórico e minha postura profissional e a intenção de ajudar na melhoria do relacionamento com a mídia em geral. O desafio era imenso, sempre soube, mas esperava maior profissionalismo, o que não encontrei”, diz um trecho do texto
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Vinculada à Secretaria de Comunicação Social, a Secretaria de Imprensa é a responsável por divulgar a agenda de compromissos do presidente, atender aos jornalistas e organizar a participação da imprensa em eventos públicos com a presença do presidente.
Paulo Fona foi chefe de Comunicação do Governo do Distrito Federal nos mandatos de Joaquim Roriz e de Rodrigo Rollemberg. Também foi assessor parlamentar na liderança do PSB no Senado. Atuou como secretário de Comunicação e porta-voz do governo do Rio Grande do Sul, no mandato de Yeda Crusius (PSDB).
Antes de Paulo Fona, o secretário de Imprensa da Presidência era Fernando Diniz. Ele pediu demissão menos de um mês após ter assumido o cargo.
Com informações do G1.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.