O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deu início nesta quinta-feira (13) à sua primeira reforma ministerial desde que assumiu o governo há um ano e 42 dias.
Bolsonaro tirou Onyx Lorenzoni (DEM-RS) da Casa Civil e o rebaixou para o Ministério da Cidadania, que cuida de programas sociais como o Bolsa Família.
A reforma ministerial do presidente levou o general do Exército Walter Souza Braga Netto, ex-interventor no Rio em 2018, o que significa uma maior militarização do governo.
Os ministérios já são ocupados, além de Braga Netto, por outros dois generais: Luiz Eduardo Ramos, na Secretaria de Governo, e Augusto Heleno, na GSI.
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Osmar Terra (MDB-RS), que ocupava a Cidadania, foi despachado de volta para a Câmara dos Deputados.
Iniciada hoje, a reforma ministerial pode ainda avançar até março.
O governo estuda, também, demitir o ministro da Educação, Abraham Weintraub, desgastado com frequentes bate-bocas com parlamentares e com erros no Enem.
A recriação do Ministério da Segurança Pública, desmembrando a área da Justiça, ainda continua no radar de Bolsonaro. O nome mais cotado para a pasta é o do ex-deputado Alberto Fraga (DEM-DF), ex-coordenador da bancada da bala no Congresso Nacional.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.