Bolsonaro autoriza reajuste de 5% no preço do gás de cozinha

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em mais uma política para satisfazer acionistas privados, autorizou hoje (4) a Petrobras reajustar em mais 5% no preço do gás de cozinha.

Segundo pesquisa de preços realizada semanalmente pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o botijão de 13 kg pode custar até R$ 100, dependendo da região no País.

No Paraná, o botijão de 13 kg é vendido por R$ 82 no município de Assis Chateaubriand, Oeste do estado.

Em Araraquara (SP), o combustível gás de cozinha tem o valor médio de R$ 79,42.

É importante o leitor saber que o preço final médio vendido para o consumidor, a dona de casa, é diferente daquele anunciado pela estatal na refinaria.

Dito isso, o preço médio da Petrobras será equivalente a R$ 24,08 por botijão de 13 quilos (kg).

Economia

A Petrobras esclarece que igualou desde novembro de 2019, os preços do gás liquefeito de petróleo para os segmentos residencial e industrial/comercial e que o GLP é vendido pela Petrobras a granel.

As distribuidoras são as responsáveis pelo envase em diferentes tipos de botijão e, junto com as revendas, são responsáveis pelos preços ao consumidor final.

LEIA TAMBÉM

Cantora gospel Fabiana Anastácio morre por complicações do coronavírus

Tacla Duran rebate ex-ministro Sérgio Moro sobre propina na Lava Jato

Pelo menos 39 crianças e professores feridos em ataque à faca na China

Chapa de Bolsonaro e Mourão pode ser cassada semana que vem no TSE

O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, agendou para o dia 09/06, terça-feira, o julgamento de duas ações que pedem a cassação do presidente Jair Bolsonaro e do vice, Hamilton Mourão, por irregularidades cometidas durante a campanha em 2018.

Segundo as ações, hackers atacaram um grupo de Facebook com o objetivo de beneficiar a chapa.

O julgamento das ações começou no ano passado. O relator, ministro Og Fernandes, votou pelo arquivamento das ações. O ministro Edson Fachin pediu vistas. Agora, o julgamento será retomado.

As ações foram apresentadas por Guilherme Boulos (PSOL) e Marina Silva (REDE) em 2018. Segundo as ações, o grupo virtual “Mulheres Unidas contra Bolsonaro”, com 2,7 milhões de participantes, foi alvo de ataques que alteraram o visual e conteúdo da página.