Bolsonaro ainda continua sendo reserva técnica da direita e da velha mídia corporativa para 2022

A velha mídia corporativa e a direita brasileira, após analisar a pesquisa do Datafolha, mandaram um recado alvissareiro para o presidente Jair Bolsonaro: ‘não tem tu, vai tu mesmo’ na eleição de 2022.

“Não Tem Tu, Vai Tu Mesmo” é uma expressão popular para ‘se eu não tenho outro nome de terceira via capaz de derrotar Lula, então, vai você mesmo Bolsonaro’.

O presidente do Vox Populi, sociólogo Marcos Coimbra, disse que nesta sexta-feira (17/09) que Bolsonaro ainda continua sendo reserva técnica da direita e da velha mídia corporativa.

O dono do instituto de pesquisa observou que os nomes aventados pela mídia como “terceira” via têm desempenho medíocre e perdem de Luiz Inácio Lula da Silva até em seus respectivos estados.

Coimbra lembrou ainda que o derretimento de Bolsonaro é lento, gradual e consistente –enquanto Lula sobe na mesma proporcionalidade nas intenções de voto.

O proprietário do Vox Populi disse também que é conversa fiada tirar Bolsonaro para projetar outro nome até porque, explicou o sociólogo, nenhum dos nomes pesquisados –Luiz Henrique Mandetta, Sergio Moro, Rodrigo Maia, Rodrigo Pacheco, Ciro Gomes, Eduardo Leite, João Doria, João Amoedo, dentre outros– conseguiram sair da margem de erro das pesquisa.

Economia

Em síntese, Marcos Coimbra disse que a pesquisa Datafolha confirmou hoje a inviabilidade política da tal terceira via. O movimento liderado pela Globo, Folha, Estadão, Veja, et caterva, naufragou junto com a manifestação do MBL e do Vem Pra Rua no 12 de setembro.

Portanto, caro leitor, é bom jair acostumando com a polarização entre Bolsonaro e Lula na eleição de 2022.

Quanto aos demais pré-candidatos da falecida terceira via, que engulam o choro.

Evidentemente que a tradição golpista da velha mídia e da burguesia paulista nos dá pista de que eles ainda tentarão impedir a eleição de Lula e a volta do PT. A questão é ideológica para eles, não tem nada a ver com desenvolvimento do país ou com a democracia. Diz mais respeito à continuidade da concentração de riqueza e retirada de direito dos trabalhadores, cujo projeto neoliberal é bem executado no âmbito do bolsonarismo.

‘Se não é possível um bolsonarismo sem Bolsonaro, então que continue Bolsonaro!’, gritará nos próximos dias a velha mídia, os bancos e a ensandecida direitona.

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