Manda quem pode, obedece quem tem juízo. Com esse ditado na cabeça, o presidente Jair Bolsonaro e seu filho Eduardo, o Zero Três, aglomeram na praia Forte da Luz, em São Francisco, Santa Catarina, durante o Carnaval.
Bolsonaro e familiares, assim como seus apoiadores, se recusam a usar máscara. Eles podem fazer uma folia, enquanto [corretamente] o povo é proibido por questões sanitárias.
Até o Carnaval foi [acertadamente] cancelado para o andar de baixo, mas para Bolsonaro e familiares essa regra não vale.
Bolsonaro e seu séquito não dão o bom exemplo durante a pandemia, pelo contrário. Eles estimulam o negacionismo e colocam a vida de uma nação em risco.
Mas nem tudo são flores para o clã.
Na chegada ao balneário, neste sábado (13), Bolsonaro foi xingado de “genocida” por uma multidão.
Hoje, domingo (14), Eduardo Bolsonaro provocou o ex-presidente Lula para tentar reequilibrar o jogo.
“Se o Lula vier aqui vai ter esse carinho todo?”, cutucou o filho Zero Três de Bolsonaro a um grupo de apoiadores que se aglomerou na praia para ver o presidente.
“Vocês estão com saudades do BNDES mandando dinheiro para Cuba?”, perguntou o filho fanfarrão, que recentemente arregou para a China.
Dudu Bananinha, como é conhecido o filho do presidente, também falou sobre “sexo na escola” e “decreto das armas” — dois temas aleatórios em um momento que quase 240 mil pessoas morreram por covid-19.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.