Começou a campanha presidencial de 2022, sob a perspectiva da velha mídia corporativa.
A Folha de S.Paulo, que é um banco, deu início neste sábado (16/10) a uma nova campanha de desconstrução do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PT.
Segundo as pesquisas de intenção de votos, Lula e seu partido têm as melhores aprovações entre o eleitorado brasileiro.
A Folha –que é do grupo do PagBank, PagSeguro e da maquinha Moderninha de pagamentos online– abandonou o jornalismo faz tempo para especular com as notícias. Por isso a empresa de comunicação abriu a campanha anti-Lula e anti-PT.
Embora não declare explicitamente apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro, a Folha continua bolsonarista e ajuda o atual mandatário abrindo fogo contra o petista.
O jornalão paulistano está para o jornalismo assim como Ciro Gomes está para a esquerda.
“PT mistura omissões, fatos e mentira para tentar se desvincular de petrolão e mensalão”, cravou a Folha, atuando como linha auxiliar de Bolsonaro –posição que sempre exerceu, desde 2018.
Ao invés de destacar as ilegalidades da Lava Jato e do ex-juiz Sergio Moro, a velha mídia corporativa vai preferir a campanha contra Lula.
Moro foi considerado um juiz suspeito e as ações penais contra o ex-presidente foram todas anuladas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Doutor, eu não me engano. O coração da Folha é miliciano.
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.