BolsoCaro: Inflação alta de 10,79% em 12 meses; março bate recorde em 7 anos

O IPCA-15 acumula taxa de 10,79% em 12 meses, segundo dados divulgados nesta terça-feira (25/03) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) mede a prévia da inflação oficial no País.

O levantamento estatístico corrobora com o apelido de “BolsoCaro” dado pelos consumidores ao presidente Jair Bolsonaro (PL).

Segundo o IBGE, a prévia da inflação oficial fica em 0,95% em março. Trata-se da maior alta de preços para uma prévia de março desde 2015, ou seja, um recorde em 7 anos.

O que você precisa ficar sabendo sobre a inflação

► É a maior alta de preços para uma prévia de março desde 2015.
► Prévia da inflação oficial fica em 0,95% em março.
► O IPCA-15 acumula taxa de 10,79% em 12 meses.
► O IPCA-E, que mede o IPCA-15 trimestral, ficou em 2,54%.

O levantamento estatístico corrobora com o apelido de "BolsoCaro" dado pelos consumidores ao presidente Jair Bolsonaro (PL).
O levantamento estatístico corrobora com o apelido de “BolsoCaro” dado pelos consumidores ao presidente Jair Bolsonaro (PL).

Veja os itens que mais contribuíram para a inflação de março, segundo o IBGE

De acordo com o IBGE, os nove grupos de produtos e serviços tiveram alta de preços, com destaque para os alimentos e bebidas, com taxa de inflação de 1,95%, acima do 1,20% de fevereiro.

Economia

Entre os itens com maiores altas, destacam-se:

► a cenoura (45,65%);
► o tomate (15,46%);
► as frutas (6,34%);
► a batata-inglesa (11,81%);
► o ovo de galinha (6,53%); e
► o leite longa vida (3,41%).

Outros grupos com impacto relevante na prévia da inflação foram saúde e cuidados pessoais (1,30%), transportes (0,68%), habitação (0,53%) e artigos de residência (1,47%).

No caso da saúde, os itens com altas mais importantes foram higiene pessoal (3,98%), perfumes (12,84%), produtos farmacêuticos (0,83%) e serviços médicos e dentários (0,58%).

No caso dos transportes, os principais impactos vieram da gasolina (0,83%), óleo diesel (4,10%) e gás veicular (5,89%).