O líder da Revolução Cidadã, Pedro Briones, foi brutalmente assassinado em sua própria residência nesta segunda-feira (14/8), no parque da paróquia de San Mateo, em Esmeralda, província no noroeste do Equador.
Este terrível ato ecoará como uma cicatriz sombria na história desta região e agrava a violência política a cinco dias das eleições presidenciais, no próximo domingo (20/8).
Na quarta-feira (9/8), em Quito, a capital do Equador, já havia sido abalada com o assassinato de Fernando Villavicencio, quinto colocado na disputa presidencial.
O crime atroz que tirou a vida de Pedro Briones chocou a nação e trouxe à tona preocupações sobre a segurança de figuras políticas comprometidas com a transformação do país.
Briones foi atingido por dois disparos no pescoço, de acordo com informações oficiais.
Seus esforços vigorosos em prol da Revolução Cidadã agora deixam um vácuo inegável e doloroso, enquanto a nação chora a perda de um defensor apaixonado da justiça social e da mudança progressiva.
Luisa González, candidata presidencial pela Revolução Cidadã, expressou sua solidariedade emocionada à família enlutada de Briones.
Além disso, ela não hesitou em levantar uma preocupação vital: a influência danosa das máfias no funcionamento do Estado.
Luisa González, ex-congressista e aliada do ex-presidente Rafael Correa, lidera a corrida presidencial de domingo.
A perda trágica de Pedro Briones reacendeu o debate sobre a urgente necessidade de enfrentar esses elementos obscuros que minam a estabilidade da nação e ameaçam a vida democrática.
A morte de Pedro Briones não é um caso isolado.
Apenas no mês de julho, outro membro valioso da cena política de Esmeraldas foi vítima da violência brutal.
Rider Sánchez Valencia, candidato à Assembleia Nacional pela aliança Actuemos, foi assassinado em um atentado a tiros.
Esses eventos trágicos destacam a persistente violência político país, que hoje é governado por Guilhermo Lasso – um líder da extrema direita.
À medida que a nação lamenta a perda de Pedro Briones e outros líderes políticos, é imperativo que essas tragédias não silenciem as vozes da mudança e coloquem em risco a democracia.
Em meio à escuridão desses eventos, em um cenário de bang-bang, é crucial que a sociedade equatoriana e as autoridades se unam para erradicar as causas profundas da violência e da influência criminosa nas eleições de domingo.
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