Ataques de Israel à  Faixa de Gaza já mataram mais de 100 nesta semana

Segundo autoridades palestinas, ao menos 100 já morreram em bombardeios israelenses na Faixa de Gaza desde terça-feira, metade seria de civis. Cerca de 600 pessoas, a maioria civis, ficaram feridas. Manifestações por todo o mundo, inclusive em Israel, condenam ataques.
Segundo autoridades palestinas, ao menos 100 já morreram em bombardeios israelenses na Faixa de Gaza desde terça-feira, metade seria de civis. Cerca de 600 pessoas, a maioria civis, ficaram feridas. Manifestações por todo o mundo, inclusive em Israel, condenam ataques.
Os ataques de Israel aos palestinos na Faixa de Gaza iniciados na terça-feira (8) já mataram ao menos 100 pessoas. Metade seria de civis. Cerca de 600 pessoas, a maioria civis, ficaram feridas. No último incidente, na madrugada desta sexta-feira, três pessoas morreram dentro de uma casa na cidade de Rafah, no sul do território. Não há relatos de mortos em Israel.

Segundo Israel, militantes palestinos lançaram cerca de 500 foguetes de Gaza contra o território israelense desde terça-feira. Os foguetes teriam sido interceptados e neutralizados por sistemas de defesa antimísseis. Pelo menos um foguete foi lançado do sul do Líbano em direção ao norte de Israel na manhã desta sexta-feira.

O primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que a operação israelense lançada na terça-feira contra alvos do Hamas está “progredindo como planejado” e deve entrar em nova fase. Ele não precisou os detalhes. O premiê israelense não deu indicações de quando ou se as tropas farão intervenções terrestres.

Na quinta-feira, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, fez um apelo para que israelenses e militantes palestinos interrompam as hostilidades, argumentando que o Oriente Médio “não tem como arcar com outra guerra”. Chefes de Estado de diversos países também fizeram apelos pelo fim dos ataques e pela retomada das negociações de paz.

Com cartazes de “Não matarás” e “Cadáveres não trarão segurança”, ativistas israelenses protestam contra ofensiva militar do seu país. As principais ONGs de direitos humanos do país divulgaram informações sobre as vítimas dos bombardeios israelenses no enclave palestino e grupos de esquerda organizam manifestações nas ruas das grandes cidades.

A primeira manifestação ocorreu na quarta feira (9), no centro de Tel Aviv. Cerca de 100 ativistas se reuniram em frente ao Teatro Habima!  !” teatro nacional de Israel !” segurando um grande cartaz com os dizeres: A Ocupação Está Matando Todos Nós!.

Economia

O conflito entre os dois lados foi reiniciado depois que um adolescente palestino de 16 anos foi sequestrado e morto em Jerusalém. A polícia suspeita que o crime tenha sido uma vingança contra a morte de três jovens israelenses, que foram sequestrados e mortos na Cisjordânia.

Com informações da BBC e do Opera Mundi.! 

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