Sérgio Souza: “Pedágio no Paraná é o mais caro do mundo”; assista

Em discurso no plenário do Senado, Sérgio Souza, denunciou que o Paraná tem o pedágio mais caro do mundo; senador quer que a Casa entre na discussão da readequação das tarifas no estado, haja vista que as rodovias pedagiadas são concessões federais; parlamentar compara os pedágios de Dilma com os de Richa e alerta que os novos reajustes autorizados pelo governador tucano, esta semana, impactará no "Custo Brasil"; assista ao vídeo.
Em discurso no plenário do Senado, Sérgio Souza, denunciou que o Paraná tem o pedágio mais caro do mundo; senador quer que a Casa entre na discussão da readequação das tarifas no estado, haja vista que as rodovias pedagiadas são concessões federais; parlamentar compara os pedágios de Dilma com os de Richa e alerta que os novos reajustes autorizados pelo governador tucano, esta semana, impactará no “Custo Brasil”; assista ao vídeo.
O imbróglio do preço do pedágio nas rodovias do Paraná chegou esta semana ao Senado da República em forma de denúncia feita da tribuna pelo senador Sérgio Souza (PMDB). Segundo o parlamentar, a tarifa no estado é a mais cara do mundo. Ele chamou atenção para a possibilidade de aumento do chamado “Custo Brasil” devido aos caros pedágios cobrados no país.

Nós temos que tomar um cuidado muito grande com relação ao aumento do custo Brasil. Não sou contra o pedágio; de maneira alguma; sou contra o pedágio absurdo, abusivo, como é em muitas regiões deste país, a exemplo do estado do Paraná!, afirmou.

Assista ao vídeo:

De acordo com o senador, o Paraná tem 27 praças de pedágio, com preço médio de R$ 10 e distância média de um pedágio ao outro de 50 quilômetros.

Chego à  conclusão de que o Paraná tem um dos pedágios mais caros do mundo. Dez reais a cada cinquenta quilômetros, em rodovia simples, na sua grande maioria? à‰ o pedágio instalado no Paraná na década de 90, que teremos que suportar pelo menos mais dez anos!, disse.

Economia

O senador elogiou o novo modelo de concessão de rodovias implantado pela presidente da República, Dilma Rousseff. Na opinião de Sérgio Souza, os novos contratos de concessões têm dispositivos que impedem preços abusivos nos pedágios e garantem a melhoria das estradas concedidas.

Ele citou o exemplo da BR-163, em Mato Grosso, que deve ser concedida à  iniciativa privada em licitação. Neste caso, o consórcio ganhador só poderá cobrar pedágio depois de duplicar 10% do trecho e o custo para o usuário será de R$ 2,64 a cada 100 quilômetros.

Vejam: no Paraná a cada 50 quilômetros, em média, há uma praça que cobra R$ 10,00. No Mato Grosso, a cada 100 quilômetros, serão R$ 2,64. E, no Paraná, não será duplicada, e, no Mato Grosso, há uma obrigação, uma previsão contratual de duplicação e só pode começar a cobrar depois que duplicar 10%!, comparou.

O senador também demonstrou preocupação com o anúncio de novas praças em Parcerias Público-Privadas, sugeridas pelo Governo do Estado do Paraná.

Nós temos que analisar isso de maneira mais profunda porque muito me preocupa mais praças de pedágios. Já há 27 praças no Paraná e agora foi autorizado, inclusive, um aumento, que passa da casa dos 5%, que já serão praticados por algumas concessionárias!, alerta.

Souza lembrou que o Tribunal de Contas da União tem recomendado, por vezes, a redução das tarifas.

Por que cabe a redução das tarifas? Quantos caminhões e automóveis trafegavam nessas rodovias quando foi feito o edital? Em 1995/1996, qual era o porte do nosso País? Hoje o Brasil é outro. Podemos rever, sim, contratos como esses e não só com a obrigação de prorrogação, mas também com a obrigação de duplicação!, enfatiza.

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