Lobistas do fumo e das bebidas alcóolicas apostam no senador Sergio Moro (União-PR) para impedir a taxação desses produtos na reforma tributária, cujo texto aprovado na Câmara chegará ao Senado.
Em março de 2019, quando era ministro da Justiça no governo Bolsonaro, o ex-juiz Sergio Moro defendeu a redução de impostos para “diminuir o consumo” de produtos estrangeiros “de baixa qualidade” e os riscos à saúde deles decorrentes.
Moro recebeu em Palácio do Planalto, na época, o lobbies do tabaco e dos “inferninhos” liderado pelo empresário curitibano Fábio Aguayo.
Ocorre que a reforma tributária aprovada semana passada aponta em direção diametralmente oposta: instituição do Imposto Seletivo sobre produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, ou seja, essa tributação atingirá bebidas alcoólicas, cigarros e alimentos com excesso de açúcar ou de sal.
O problema do lobby pode ser que não encontre mais seu representante no Senado, quando a matéria for votada em plenário.
De acordo com a previsão do presidente do Senador, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a Casa deverá votar até novembro a Reforma Tributária aprovada pela Câmara dos Deputados.
Segundo informações obtidas pelo Blog do Esmael, o TRE-PR (Tribunal Regional Eleitoral do Paraná) está preparado para julgar a ação contra Sergio Moro por caixa dois e abuso de poder econômico nas eleições de 2022.
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Mas todos os saudáveis, todos os não fumantes, morrem por câncer, AVC, infarto fulminante e DPOC, então como é isso, porque pessoas saudáveis morrem com essas doenças, se elas não fumam, não bebem, e tem alimentação saudável???