A teoria da conspiração está em alta em Brasília, sobretudo no Palácio do Planalto, que desconfia do presidente da Câmara Arthur Lira (PP-PR) na crise que pode derrubar Jair Bolsonaro (sem partido).
Segundo o UOL, Lira teria incentivado o deputado Luis Miranda (DEM-DF) a divulgar que Bolsonaro apontou Ricardo Barros (PP-PR) como envolvido nas falcatruas no Ministério da Saúde.
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O suposto esquema para acelerar a compra da vacina indiana a Covaxin era de R$ 1,6 bilhão, segundo Miranda, que levou a denuncia para o presidente Jair Bolsonaro. O mandatário nada fez para barrar o malfeito, relatou na CPI da Covid o parlamentar.
Nos bastidores da política, Barros e Lira não se bicam. Um quer o couro do outro na luta pelo comando do PP.
Após o estouro do Caso Covaxin, na sexta-feira, Arthur Lira defendeu o afastamento de Barros da liderança do governo na Câmara. No entanto, o deputado paranaense tem força própria e aliados para se segurar [por enquanto] na função.