Aposentadorias ou juros de bancos, eis a decisão do próximo presidente do Brasil

Já foi dito aqui que Michel Temer pagará R$ 968 bilhões do orçamento deste ano para o pagamento de juros, encargos, amortização e refinanciamento da dívida. Ou seja, 43,98% do orçamento da União encherá as burras dos bancos privados. Por outro lado, a Previdência Social consumirá este ano 22,47% do mesmo orçamento do ano de 2018.

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Dito isto, o próximo presidente da República terá de escolher entre continuar uma dívida que ninguém sabe a origem ou garantir a aposentadoria dos trabalhadores brasileiros por meio da Previdência Pública.

Portanto, é falso (fake news) o debate levantado pela mídia que o sistema previdenciário está colapsado e que o fim das aposentadorias — com a reforma da previdência — é inexorável e blá, blá, blá… Parte das empresas de comunicação está a serviço de meia dúzia de bancos, principais anunciantes que querem ampliar sua mordedura no orçamento estatal. Querem abocanhar R$ 1,5 trilhão do orçamento brasileiro (67%) a partir do ano que vem.

Para enredar os mais desavisados, a mídia cita dados do IBGE, aponta o desemprego, a baixa fecundidade da mulher, enfim, argumenta o diabo para convencer de que a Previdência Social não tem futuro. Mentira. Basta o governo honrar com sua parte, pagar o que deve ao sistema previdenciário, e deixar de pagar os criminosos juros de uma dívida fantasma.

Resumindo: O estado mínimo defendido pela mídia e os Bolsonaros da vida significa transferir os ativos e bens de todos nós brasileiros para meia dúzia de banqueiros.

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