O ministro da Educação, Abraham Weintraub, terá que prestar explicações ao Senado Federal que aprovou, nesta segunda-feira (25), a sua convocação após os ataques aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) na reunião ministerial de 22 de abril.
Weintraub chamou os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de “vagabundos”, afirmando que queria prendê-los. O ministro declarou ainda que odeia os termos “povos indígenas” e “povo cigano” e classificou Brasília como “uma porcaria”, “um cancro de corrupção, de privilégio”.
Os senadores aprovaram a convocação com base nestas três afirmações. O comparecimento do ministro da Educação é obrigatório, com base na Constituição Federal. Se não comparecer, Weintraub pode responder por crime de responsabilidade.
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Segundo o requerimento da convocação, de autoria da senadora Rose de Freitas (Podemos-ES), Weintraub “atentou contra a dignidade dos integrantes da mais alta Corte do Judiciário brasileiro, agrediu a Capital da República e desprezou os povos indígenas, cuja integridade e cultura devem ser preservadas por preceito constitucional”.
A data do depoimento ainda será definida entre o Senado e o Ministério da Educação.
Weintraub também é alvo de requerimento de convocação na Câmara dos Deputados.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.