Apagão de dados na Saúde dura 2 semanas e vira símbolo da incompetência do governo Bolsonaro

Brasil registra 137 mortes por Covid-19 em 24 horas

País contabiliza 618.128 óbitos e 22.220.714 casos de coronavírus desde o início da pandemia

“Nada não está tão ruim que não possa piorar”, previra o presidente Jair Bolsonaro (PL) numa cerimônia no Palácio do Planalto no dia 27 de setembro passado. Dito e feito. O apagão de dados na Saúde já dura duas semanas. Um símbolo da incompetência do governo federal. O mau presságio ocorreu na cerimônia de comemoração dos mil dias do governo.

Após um ataque hacker no site do Ministério da Saúde, no aplicativo e na página do ConecteSUS – plataforma que mostra comprovantes de vacinação contra a Covid-19 – na madrugada de 10 de dezembro, diferentes estados passaram a informar problemas para colher dados de casos e mortes dos sistemas do ministério. Na quarta-feira (22/12), as secretarias de MS, RJ, AP, SC, GO e TO não informaram novos dados.

Nesta quinta, é o 14º dia seguido com problemas apontados por diferentes estados na captação dos dados de casos e mortes desde o ataque.

Em 12 de dezembro, o ministério da Saúde informou que o processo para recuperação dos registros dos brasileiros vacinados contra a Covid-19 foi finalizado, sem perda de informações. Mas, no dia seguinte, o ministro Marcelo Queiroga disse que houve um novo ataque hacker. A previsão de estabilização dos sistemas, colocada para 14 de dezembro pelo ministro, não foi cumprida.

Economia

Na terça-feira (21/12), por exemplo, ainda com o a falha do sistema, o país registrou 86 mortes em 24 horas, mas não havia informações de óbitos de São Paulo.

Como resolver isso? Troque o presidente da República e o Congresso Nacional.

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