Ao vivo: Superpedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro; acompanhe agora

Assista ao vivo a entrega do pedido e a entrevista coletiva com lideranças de partidos, parlamentares e entidades de diferentes posições políticas. No sábado, 3 de julho, o Brasil vai às ruas contra o governo genocida e corrupto de Jair Bolsonaro.

Superpedido de impeachment ao vivo [#SuperImpeachment]

“Esse superpedido é resultado do esforço de atores políticos, entidades sociais, personalidades e sociedade civil de diferentes matizes que em comum querem livrar o país de um presidente que, além de não ter condições de governar, leva o país a um desastre”, disse a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidenta nacional do PT.

O ato do superpedido de impeachment, além de parlamentares do PT, reuniu Joice Hasselmann (PSL) e Kim Kataguiri (DEM), dentre outros.

O documento será protocolado na Câmara dos Deputados às 15h, com manifestação às 17h na própria Casa legislativa e com todos os cuidados para reduzir os riscos de contágio por Covid-19.

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Os crimes de Bolsonaro se acumulam desde sua posse e estão mais do que comprovados. E, como destacou o vice-presidente do Partido dos Trabalhadores, o deputado federal José Guimarães (PT-CE), é hora de aumentar a pressão para que o presidente da Câmara aceite o pedido de impeachment.

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“O que fará Arthur Lira deferir o pedido de impeachment é a pressão social. (É preciso) concentrar todos os esforços nas mobilizações de ruas”, disse Guimarães ao jornal Valor, lembrando que a entrega do pedido de impeachment antecede mais um ato de rua contra Bolsonaro, que ocorrerá no próximo sábado, 3 de julho, em todo o país.

O novo superpedido de impeachment agrega mais de 100 pedidos já entregues e lista todos os crimes cometidos por Bolsonaro, que não foram poucos e começaram antes mesmo da pandemia. No entanto, foi no enfrentamento à Covid-19 que Bolsonaro escancarou ao que veio, mostrando desdém com a vida da população e apropriação dos recursos públicos.

Na pandemia, Bolsonaro ignorou o direito à vida e, com cúmplices como o general Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde, agiu como pôde para implementar a imunidade de rebanho por contaminação. Promoveu aglomerações, atrasou a chegada de vacinas, divulgou remédios ineficazes como cura e dificultou medidas de isolamento social por parte de prefeitos e governadores. Sem mencionar a falta de apoio aos trabalhadores, com sabotagem do auxílio emergencial, e aos pequenos e microempresários. O resultado é meio milhão de mortes, das quais cerca de 400 mil poderiam ter sido evitadas. O nome disso é genocídio.

Agora, sabe-se que, enquanto milhares de brasileiros morriam asfixiados todos os dias, um esquema de corrupção envolvendo a compra da vacina era tramado no Ministério da Saúde altamente militarizado de Bolsonaro. Uma política assassina e corrupta como essa não pode permanecer governando o Brasil. Bolsonaro deve cair já.

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