“Desigualdade, corrupção, violência, degradação ambiental, impunidade e enfraquecimento das instituições continuaram sendo uma realidade comum nas Américas, resultando em violações diárias dos direitos humanos para milhões de pessoas”, diz a introdução do relatório.
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De acordo com a ONG, em vez de estabelecer mecanismos para promover o diálogo e tratar das preocupações da população, autoridades dos países mapeados recorreram à violência no policiamento de manifestações e, em alguns casos, ao aumento da militarização das operações de ordem pública.
No caso do Brasil, a Anistia afirma que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e outras autoridades mantiveram um discurso abertamente contrário aos direitos humanos e que isso foi traduzido em medidas administrativas e legislativas.
O relatório destacou a falta de uma política coerente do governo federal para combater o desmatamento e prevenir os incêndios na amazônia.
Destacou que o governo Bolsonaro não cumpriu a obrigação de proteger os povos indígenas e ainda adotou medidas que aumentaram os riscos para essa população.
A Anistia denunciou os ataques e ameaças contra ativistas de direitos humanos que atuam no país e alertou para a impunidade, citando como exemplo o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, há quase dois anos. Até hoje, os mandantes do crime ainda não foram presos.
O relatório denunciou ainda o crescimento da violência policial, alimentada pelo discurso de autoridades federais e estaduais.
Com informações do G1.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.