André Brandão, ex-HSBC, é o novo presidente do Banco do Brasil

O Banco do Brasil (BB) confirmou, nesta sexta-feira (14), que André Guilherme Brandão, ex-presidente do HSBC, foi confirmado como novo presidente da instituição. Ele vai substituir Rubem Novaes, que pediu demissão após permanecer por 18 meses no cargo. O mercado festejou a indicação.

André Brandão, um quadro do mercado financeiro, foi indicado pelo ministro da Economia Paulo Guedes.

O Banco do Brasil informa que a demissão de Novaes foi motivada pelo entendimento de que a companhia “precisa de renovação para enfrentar os momentos futuros de muitas inovações no sistema bancário”.

Brandão estava no HSBC desde 2003 e, atualmente, atuava como chefe global do banco espanhol para as Américas. Antes, ele permaneceu mais de dez anos no Citibank. No BB, o executivo deve acelerar venda de ativos do banco, uma das agendas prioritárias para a equipe econômica liderada por Paulo Guedes.

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Economia

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Oposição aciona STF contra MP de Bolsonaro que permite a privatização da Caixa

O PSOL, PT, PSB, PDT, PCdoB e Rede entraram com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), no Supremo Tribunal Federal (STF), contra a medida provisória (MP 995/20) editada em 7 de agosto pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que abre possibilidade para a privatização da Caixa Econômica Federal.

Por meio da criação de subsidiárias, a MP 995 autoriza o fatiamento da empresa, viabilizando a transferência de suas atividades mais valorizadas financeiramente para a iniciativa privada.

Na ação, os partidos ressaltam que a medida é um artifício do governo federal para burlar uma decisão recente do STF, que exige autorização do Congresso Nacional para a venda de empresas públicas e sociedades de economia mista, mas que não inclui suas subsidiárias.

Segundo os partidos, fica claro que, com esse fatiamento, pretende-se promover uma privatização ilegal e imoral da Caixa, “vendendo a maior parte de seus ativos, os mais rentáveis, e deixando com a sociedade brasileira apenas funções de menor valor, que não interessam ao mercado”.

A MP 995 é, portanto, ilegal e inconstitucional e traz um prejuízo enorme ao país. As legendas alertam, ainda, para a falta de relevância e urgência da Medida Provisória, em meio à crise da pandemia de Covid-19, evidenciando os interesses escusos do governo federal.

*Com informações do PSOL