Agora, Sergio Moro se diz contra o discurso de ódio que ele ajudou a eleger

O ex-ministro da injustiça de Bolsonaro, Sergio Moro, acordou republicano neste dia de eleição. Ele foi ao Twitter dar pitaco em como o povo deve votar.

O ex-juiz da Lava Jato escreveu:

“É simbólico que a eleição deste 15/11 ocorra no mesmo dia do aniversário da República. O eleitor é responsável pelo que vai acontecer nos próximos 4 anos. Escolha candidatos íntegros e comprometidos com uma gestão honesta e q beneficie a todos, sem discurso de ódio. Vote consciente!”

Ele pede que a população escolha candidatos “íntegros e comprometidos com uma gestão honesta e que beneficie a todos, sem discurso de ódio.”

O diabo é que ele fez campanha para Bolsonaro, usando a força-tarefa da Lava Jato contra o candidato Fernando Haddad (PT), vazando um delação de Palocci que depois se mostrou inverídica.

Economia

Antes, ele havia condenado Lula sem provas, removendo-o da disputa política, impedindo a volta da esquerda ao poder após o golpe de 2016. Seu papel no golpe em si também é conhecido, com vazamentos ilegais de conversas da presidenta Dilma com Lula, entre outros.

Moro não só ajudou a eleger Bolsonaro, mas fez parte do governo que é todo baseado no discurso do ódio. Não teve nenhum problema com isso, até ver seu poder minado pela interferência do presidente na Polícia Federal.

Essa não cola, doutor!

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