A inflação do governo Bolsonaro já come mais do que os famintos

A fome ronda o Brasil e ela é agravada pela inflação produzida pelo governo do presidente cessante Jair Bolsonaro, sobretudo nos alimentos. A disparada nos preços come os salários e as ajudas oficiais, como o Auxílio Brasil, deixam sem comida milhões de pessoas.

Segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), a prévia da inflação oficial, em agosto deste ano, subiu para os itens alimentícios – apurou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A prévia deste mês mostra que a inflação no rango atingem os mais pobres e vulneráveis socialmente, que não têm como se proteger da crise econômica que já dura os quatro anos governo Bolsonaro.

Os alimentos apresentaram a maior alta de preços do IPCA-15 no período (1,12%), taxa semelhante à observada no mês anterior (1,16%), devido a produtos como o leite longa vida (14,21%), frutas (2,99%), queijo (4,18%) e frango em pedaços (3,08%).

Ou seja, a inflação castiga mais quem tem fome.

Também tiveram inflação os grupos de despesa saúde e cuidados pessoais (0,81%), despesas pessoais (0,81%), vestuário (0,76%), educação (0,61%) e artigos de residência (0,08%).

Economia

Houve deflação nesse período de estagflação

A inflação somada à estagnação resulta em estagflação. Esse é o quadro econômico do País.

A queda de preços observada na prévia de agosto foi puxada principalmente pelos transportes, que registraram deflação de que 5,24%. O comportamento deste grupo de despesas foi influenciado pelo recuo dos preços dos combustíveis (-15,33%).

Entre os combustíveis, foram observadas quedas de 16,80% na gasolina, de 10,78% no etanol, de 5,40% no gás veicular e de 0,56% no óleo diesel.

Outros grupos de despesa com deflação foram habitação (-0,37%), com destaque para o recuo nos preços da energia elétrica residencial (-3,29%); e comunicação (-0,30%).

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