A greve continua, dizem caminhoneiros, após reunião com governo Temer

A Associação Brasileira de Caminhoneiros (ABCAM), que representa 700 mil autônomos, saiu da mesa de negociações com o governo Michel Temer. O líder dos trabalhadores na boleia não confia no Vampirão Neoliberalista, por isso deu por encerrada sua participação na rodada desta quinta (24).

Amanhã, sexta, a greve dos caminhoneiros ingressará no quinto dia e o desabastecimento atinge postos de combustíveis, supermercados, transporte coletivo, dentre outras áreas. O movimento ganhou apoio e está presente em todos os 26 estados mais o Distrito Federal.

A ABCAM informou ao governo Temer que só levanta as manifestações nas estradas com o projeto reduzindo o preço do diesel votado, aprovado, sancionado e publicado. O diabo é que esse caminho, se for o escolhido, poderá levar até 90 dias para acontecer.

Os senadores estão reunidos esta noite, em Brasília, para decidir “o que fazer” para salvar a pele de Michel Temer.

Embora a redução de alíquotas de impostos pareça uma solução mais fácil, não o é. A escalada de aumentos nos preços dos combustíveis só cessará com o abandono na política de reajustes estabelecidos pela Petrobras em outubro de 2016, que é atrelada ao mercado internacional e à variação do dólar.

Entretanto, o mundo político não tem coragem de rever o modus operandi da estatal que beneficia os acionistas privados (fundos abutres) em detrimento do povo brasileiro que paga a gasolina e o diesel mais caros do planeta.

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