A Folha também aderiu à trégua com Bolsonaro

Folha também ‘afrouxou a tanga’ para Bolsonaro; interesses econômicos do grupo falaram mais alto que o jornalismo.
Não é só a Rede Globo que ‘afrouxou a tanga’ para o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A Folha de S. Paulo também aderiu à trégua com o capitão, igualmente em nome da reforma administrativa.

O jornalão paulistano, a exemplo a emissora dos Marinho, vinha apertando o presidente na agenda de costumes, mas jogou junto com Bolsonaro em todas as pautas econômicas que lesam o erário, a soberania e a sociedade.

É autoexplicativo o título de uma matéria da Folha sobre o imbróglio do vídeo, enviado por Bolsonaro, convocando correligionários para a manifestação do próximo dia 15: “Maia e Alcolumbre evitaram comprar briga com Bolsonaro para não impulsionar atos”.

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Na verdade, os presidentes da Câmara e do Senado não compraram briga com Bolsonaro para não terem obstáculo à venda do País. Secundariamente, os representantes do Congresso Nacional podem até ter medo das ruas, mas o business é o principal nesse teatro encenado pelos atores (Globo, Folha, Congresso, STF e Bolsonaro).

A velha mídia se uniu para derrotar o que Paulo Guedes, o ministro da Economia, classificou de “parasitas”: os servidores públicos. Eles querem tratorar com a reforma administrativa, da mesma forma que fizeram com as reformas trabalhistas e previdenciária.

Eles se reuniram com o propósito de desmontar o Estado Brasileiro, de se apropriar de ativos públicos por meio de privatizações duvidosas, de retirar direitos do povo para assegurar o superávit primário (reserva para o pagamento dos juros para os bancos e especuladores). Ou seja, trata-se de uma Orcrim –organização criminosa.