A farra dos bancos nas eleições presidenciais de 2022; entenda o esquema

► Quanto mais sobem os juros [taxa selic] – proporcionalmente – também sobem as intenções de voto para Bolsonaro nas sondagens contratadas pelos banqueiros

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pode não ter percebido, mas o Blog do Esmael enxergou uma farra aberta dos bancos nas eleições presidenciais de 2022.

O sistema financeiro e especulativo age abertamente para influenciar a vontade dos eleitores brasileiros, por meio de pesquisas de intenção de votos, na corrida presidencial deste ano.

Vários institutos foram contratados nas eleições 2022 para ir ajustando os resultados, ao gosto do freguês, ao ponto de preverem “virada” de um dos candidatos com meses de antecipação.

Uma rápida pesquisa em seu portal, o TSE poderia constatar essa farra.

É chover no molhado dizer que os banqueiros torcem – por questões óbvias – pela manutenção do atual presidente Jair Bolsonaro (PL). Nunca bancos e especuladores ganharam tanto dinheiro enquanto o povo continua perdendo seu poder de compra com salários cada vez mais baixos.

Economia

Bancos e a velha mídia corporativa têm interesses cruzados, isto é, quando as empresas de comunicação pertencem a instituições financeiras ou quando os jornalões defendem interesses dos banqueiros por relação de sociedade ou mesmo por serem importantes anunciantes.

Ou seja, também tem jornalão, a exemplo da Folha, que contrata diretamente sua pesquisa. No entanto, até o ‘Vão Livre do MASP’ sabe que o Grupo Folha é na verdade um banco.

Quando os bancos contratam levantamentos eleitorais, os veículos de comunicação o publicam sem custo algum.

Há ainda o curioso caso da pesquisa PoderData, do site Poder 360, que recentemente recebeu um aporte financeiro do Magazine Luiza [Magalu]. A empresa de Luiza Trajano não vende geladeiras e televisores [linha branca], como muitos imaginam, ela vende crédito, dinheiro, com juros proibitivos do mercado por meio do “Luizacred”. Funciona como um banco, mas tem fachada de loja.

Outra curiosidade nesse modelo controlado pelos bancos: quanto mais sobem os juros [taxa selic] – proporcionalmente – também sobem as intenções de voto para Bolsonaro nas sondagens contratadas pelos banqueiros.

Como diria FHC, assim não pode, assim não dá.