A campanha de Moro gangrena

Gangrenou a campanha presidencial do ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro (Podemos). A constatação é da Folha, nesta quinta-feira (17/02).

O Blog do Esmael foi o primeiro site do País a afirmar que era natimorta a pré-candidatura de Moro. Portanto, o leitor desta página soube antes do fiasco que seria a candidatura do suspeito ex-juiz da Lava Jato.

Segundo a Folha, corroborando com as informações do Blog do Esmael dadas em primeira mão, Moro não conseguiu sequer um palanque respeitável em sua base eleitoral – o Paraná.

Nunca é demais recordar que Moro sequer conseguiu eleger um vereador em Curitiba, nas eleições municipais de 2020.

O jornalão paulistano reverbera que o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), traiu um acordo com o senador Alvaro Dias (Podemos) e foi para a Disney [na verdade, o mandatário viajará na sexta-feira, 18, e retorna no início de março].

Ratinho preteriu Moro para subir no palanque do presidente Jair Bolsonaro (PL), que incumbiu seu líder na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), para negociar o acordo eleitoral no Paraná.

Economia

Em troca, Barros pediu ao governador a eleição de um senador comprometido com o bolsonarismo. O nome sugerido pelo líder do governo foi do deputado Guto Silva, que mudaria do PSD para o PP, em detrimento de Moro e Alvaro.

A Folha lembra que a campanha de Moro gangrenou também em outros seis estados, ou seja, é mais fácil marreco criar dentes do que o ex-juiz manter de pé sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto.

Em Curitiba não se fala outra coisa: Sergio Moro vai acabar disputando a Câmara, de olho na imunidade, ou indo embora para os Estados Unidos. Quem viver, verá.