Hackearam o Estadão, ironiza advogado de Lula, sobre editorial do jornalão paulistano

O advogado curitibano Luiz Carlos Rocha, o Rochinha, um dos defensores de Lula, ironizou nesta terça-feira (02/11) o editorial do Estadão que alerta para “A perigosa permanência do lavajatismo” mesmo que a força-tarefa já tenha acabado.

“A Lava Jato chegou ao fim, mas o espírito lavajatista ainda existe. Para combater a corrupção, seria permitido e autorizado usar todos os meios disponíveis, inclusive os ilegais”, diz o editorial do jornalão paulistano.

“Hackearam o @Estadao!!!Invadiram o sistema do jornalão e plantaram um editorial contra o “espírito lavajatista”, um câncer que ainda afeta amplos setores do MP e do Judiciário”, ironizou Rochinha.

“Para quem se interessa é bom ler antes que apaguem”, recomendou o advogado de Lula.

O Estadão torce por uma terceira via paulista, que, por óbvio, não é o ex-juiz Sergio Moro. O nome mais aprazível é do governador de São Paulo João Doria (PSDB). Por isso essas caneladas na Lava Jato, que, em toda as 80 fases, teve o apoio inconteste da velha mídia corporativa nos últimos sete anos.

Sem citar Lula, o Estadão reconhece tacitamente que houve abusos contra o ex-presidente que ficou ilegal e inconstitucionalmente preso por 580 dias em Curitiba. Essa manobra lavajatista, em 2018, teve como objetivo derrotar Fernando Haddad, do PT, e ajudar na eleição de Jair Bolsonaro.

Economia

“… muitas pessoas veem a corrupção como o grande mal a ser combatido no País. Outra coisa, que causa muitos danos e injustiças – pois autoriza o uso arbitrário e abusivo do poder estatal –, é pretender que, em razão do juízo da gravidade sobre a corrupção, agentes da lei possam atuar impunemente fora da lei. Ninguém, nem mesmo o Ministério Público, está acima da lei”, diz um trecho do editorial do Estadão.