Dia dos Finados: mais de 600 mil mortos na pandemia e dia refletir sobre o Fora Bolsonaro

Na terça-feira, 2 de novembro, Dia dos Finados ou Dia dos Mortos, vem à mente os mais de 600 mil óbitos na pandemia. A CPI da Covid, encerrada no dia 26, apontou o presidente Jair Bolsonaro como primeiro indiciado em ao menos nove crimes.

Confira os nove crimes atribuídos a Bolsonaro:

  • epidemia
  • charlatanismo
  • incitação ao crime
  • falsificação de documentos
  • uso irregular de verbas públicas
  • prevaricação (quando um servidor pública deixa de agir diante de uma irregularidade)
  • crimes contra a humanidade
  • violação de direito social
  • crime de responsabilidade.

A CPI, além de recomendar o indiciamento de Bolsonaro pela prática de nove infrações penais, os três filhos do presidente também não foram poupados pelo relator, que os acusou da prática de incitação ao crime: o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).

Os senadores da Comissão de Inquérito também aprovaram a quebra de sigilo das contas de redes sociais de Bolsonaro, com a acusação de disseminação de notícias falsas, as chamadas fake news. A CPI pediu ao Supremo Tribunal Federal o banimento dessas contas.

As imputações de boa parte dessas mortes na pandemia podem não prosperar no judiciário, ou seja, o presidente pode ser eximido desses crimes, no entanto, nesse Dia de Finados a sociedade pode refletir e sobre o Fora Bolsonaro. Não como um movimento de gabinetes, de parlamento ou de tribunais. Mas um vigoroso movimento de massas que vise tirá-lo pelo voto popular nas eleições de 2022.

É preciso criar uma onda democrática, nas ruas, pelo Fora Bolsonaro.

O Fora Bolsonaro só faz sentido se esse movimento estiver imbuído da missão de parar as privatizações da Petrobras e da Eletrobras, revogar as reformas trabalhista e previdenciária, impedir a PEC 32 (reforma administrativa) e revogar a PEC 95 (teto de investimentos), condenar a semiescravização do trabalhador e recuperar os salários e seu poder de compra, enfim, eliminar a fome e a miséria, conter os abusos nos aumentos dos combustíveis.

Economia

Em tempo: segundo o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), até 1º de novembro de 2021, os brasileiros que perderam a vida na pandemia chegaram a 607.922.

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