O PCdoB lutou como um leão pela aprovação da federação partidária e, nas vésperas de 2022, agora articula executar a novidade política no País.
A legenda vermelha considera a federação uma inovação na política brasileira sem precedentes, no entanto, ainda procura parceiros para se federar.
Por ser uma união mais programática do pragmática, a tendência é que PCdoB, PSB, PDT e PSOL fiquem sob o guarda-chuva do “irmão maior” PT.
“Se bater na trave, podemos nos juntar com o Cidadania”, disse ao Blog do Esmael um dirigente do PCdoB.
Para os comunistas, o atual sistema eleitoral impõe uma concentração muito grande de partidos, criando uma espécie de congelamento do sistema partidário do jeito como está.
Segundo o PCdoB, a federação vai possibilitar a inovação na política, a renovação, ainda mais quando se trata de partidos ideológicos, programáticos.
Para o partido, a criação das federações significou uma vitória das forças democráticas, de respaldo à Constituição de 1988 que garante o pluralismo democrático no país.
O PCdoB considera as federações uma garantia ao pluralismo e à autonomia aos partidos, que poderão se aliar por questões programáticas, se assim desejarem. Para legenda, essa novidade vai inovar a política brasileira, aprimorar o sistema partidário e forçar convergências programáticas, melhorando a representação política nos parlamentos.
O Blog do Esmael também ouviu um dirigente do PT, que avalia como “favas contadas” se federar com PCdoB, PSB, PDT e PSOL.
Como diz o ditado: ‘Quando os dois querem, os dois tentam, os dois fazem acontecer. Os dois conseguem.’
Abertura da plenária final do 15º Congresso, às 15h50 [vídeo]
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.