Arilson Chiorato: “Estamos a um ano de votar 13” [Lula]

Arilson Chiorato*

As manifestações do último sábado 02/10 que aconteceram em todo o país, marcaram o descontentamento e o sentimento de revolta contra o Governo Bolsonaro. Entre as pautas colocadas, estavam principalmente a má gerência da pandemia, a crise econômica e o aumento dos preços de todos os itens e serviços que são essenciais para que o cidadão possa viver com dignidade.

O preço da cesta básica cresce a cada dia juntamente com o preço do combustível. Por outro lado, o salário do brasileiro segue sem aumentos consideráveis, o desemprego continua com níveis altíssimos e, como consequência, vemos o alastramento da fome e da miséria.

Esta semana uma notícia chamou atenção nas redes sociais, no Rio de Janeiro, moradores em insegurança alimentar, recorrem à restos de ossos. Uma realidade que voltou a ser presente com a alta da inflação e o aprofundamento da desigualdade social.

Por muitos anos o Brasil vivenciou a fome, naquela época, as políticas efetivas eram resultado de ação social das ONG’s, Igrejas e projetos sociais. Era comum ver as notícias sobre desnutrição infantil, que foi tão combatida por setores da sociedade civil, com campanhas contra a fome, e de planejamento alimentar, com farinha multimistura e demais estratégias para vencer a fome.

Mas foi com o Governo Lula, que o Estado se responsabilizou pela luta contra a fome. E nada mais didático e com maior compromisso com essa pauta, do que um cidadão que também passou fome quando criança. A lógica passou a ser não de cuidado apenas, mas de proteção. Isso porque a visão do Governante não era mais a de quem leu sobre a fome, mas de quem a vivenciou.

Economia

O olhar de quem passou por isso, é sem dúvidas único. É o olhar de quem sabe que não se pode contar com o assistencialismo, com a boa vontade de pessoas que desempenham uma ação social. É preciso que o Estado se responsabilize, arque com as consequências de um país tão desigual.

Em seu discurso de posse, Lula afirmou que tinha o sonho de ver o brasileiro fazer 3 refeições por dia. Seu grande programa do primeiro Governo, foi o FOME ZERO. E isso é compromisso de classe, compromisso humanitário. O primeiro passo em um país desigual é garantir que as pessoas tenham o que comer, e que se alimentem dignamente. Os demais problemas a serem enfrentados – que não são poucos – pois, temos em nossa sociedade, as marcas de uma história de colonização, exploração, escravização, são os próximos passos a serem seguidos. Afinal, como se diz no jargão popular, saco vazio não para em pé.

Os Governos petistas, além de terem conseguido tirar o Brasil do Mapa da Fome da ONU, também foram fundamentais para que pudéssemos ter reduzidos os índices de desigualdade social. Para que milhões de brasileiros tivessem acesso a um emprego digno e com carteira assinada, que tivessem acesso à casa própria, e que pudessem ter poder de compra.

Há anos nosso país vem sendo desmontado por um projeto entreguista, que só beneficia aos muito ricos. Que reduz nossas chances de um futuro melhor para as próximas gerações, que não se preocupa com a qualidade de vida das pessoas, com o meio ambiente e com o amanhã.

Estamos firmes na luta pelo FORA BOLSONARO e todo seu projeto de destruição. E as ruas, as redes e as pesquisas dizem a mesma coisa, que o brasileiro não quer mais saber deste Governo. O que sabemos é que com impeachment ou não, com Bolsonaro ou não na disputa. Daqui a um ano temos um compromisso marcado, em 02/10/2022 vamos nos encontrar nas urnas para votar 13 e devolver esperança e dignidade para o povo brasileiro!

Estamos a 363 dias de votar em Lula. É LULA DE NOVO COM A FORÇA DO POVO!

*Arilson Chiorato, deputado Estadual, Presidente do PT – Paraná e Mestre em Gestão Urbana pela PUC-PR.

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