Saudade de uma manifestação pelo Fora Bolsonaro, né minha filha? 2 de outubro é dia de sair às ruas para protestar

No calor do relatório da CPI da Pandemia, que deverá ser votado pelo Senado até o fim deste mês, partidos de oposição e movimentos populares de esquerda definiram 2 de outubro nova manifestação pelo Fora Bolsonaro. Os atos ocorrerão em um sábado em centenas de cidades no Brasil e no exterior.

O senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI, antecipou que pretende impor ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), um prazo para ele decidir sobre pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro. A proposta vai aumentar ainda mais a pressão sobre Lira, que sentou em cima de 120 pedidos de impeachment sem analisar nenhum.

O arrefecimento da doença –à medida que aumenta a vacinação– poderá contribuir para o sucesso da manifestação vermelha contra o presidente Jair Bolsonaro e lotar as ruas no Brasil e no mundo.

As entidades e partidos que estão convocando a manifestação no dia 2 de outubro garantem que não haverá ódio nem medo, mas muita garra para denunciar os problemas mais urgentes do povo brasileiro e levar a luta em defesa da vida e da democracia para todo o país. Segundo os organizadores do Fora Bolsonaro, o protesto será por empregos, vacina, contra a fome, o racismo, a violência e a alta geral nos preços de alimentos, energia e combustíveis.

Saudade de uma manifestação pelo Fora Bolsonaro né, minha filha? Anote aí: 2 de outubro [sábado] é dia de sair às ruas para protestar contra o “Coiso“.

Bolsonaro é considerado carta fora do baralho em 2022

O mundo político já não considera mais a candidatura do presidente Jair Bolsonaro após ele assinar e divulgar uma carta escrita pelo antecessor Michel Temer (MDB). Na semana passada, Bolsonaro pediu desculpas ao STF pelos excessos e promete agora harmonia entre os poderes –indicando um cavalo-de-pau em seu comportamento nas vésperas das eleições.

Economia

O recuo de Bolsonaro um dia após as manifestações contra o Supremo Tribunal Federal no 7 de Setembro desagradou seus seguidores, que esperavam do presidente o cumprimento do discurso fundamentalista e antidemocrático. Os bolsonarista foram iludidos de que seria possível invadir a Corte e estabelecer uma ditadura.

Chamado de “arregão” pelos próprios seguidores, a tendência é que Bolsonaro cumpra o acordão ‘com Supremo e tudo’ e nem saia candidato. Sua popularidade derreteu ainda mais por causa de sua prática totalmente descolada do discurso.

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