Ricardo Barros volta para o ‘bico do corvo’ após o recuo do presidente Jair Bolsonaro

O deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, voltou para o ‘bico do corvo’ com o recuo do presidente Jair Bolsonaro.

Nas vésperas da manifestação de 7 de Setembro, um Barros “valente” postou foto do aeroporto dizendo que iria a Brasília para “autorizar” Bolsonaro.

O mandatário vendeu a ilusão de que invadiria o STF e que cassaria a vaga do ministro Alexandre de Moraes, mas, na hora H, Bolsonaro “afrouxou a tanga” e assinou um termo de rendição incondicional mediado pelo antecessor Michel Temer.

O líder na Câmara cumpriu a sua parte indo ao protesto, no entanto, o presidente da República refugou e deixou seus seguidores sangrando na estrada.

A CPI da Covid mirou em Ricardo Barros, maior peixe que pescou até agora, e dificilmente permitirá que ele saia da fisga.

Os senadores da comissão de investigação colocaram na cabeça que Ricardo Barros era articulador de negociações sob suspeita de irregularidades envolvendo vacinas e o Ministério da Saúde.

Economia

Em sua realidade paralela, segundo apurou o Blog do Esmael, o líder do governo está “otimista” porque acredita que só com o voto do “gado bolsonarista” se reelegerá com os pés nas costas em 2022. A conferir.

O diabo é que a CPI e parte do Centrão querem “resolver” a questão Barros ainda este ano, isto é, antes de 2022. Também a conferir.

No Paraná, o governador Ratinho Junior (PSD) –seu dileto aliado– voltou a apagar fotos ao lado de Barros com o fracasso do golpe.

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