Flávio Dino sobre a tentativa de invasão do STF: “Inaceitável baderna”

O governador do Maranhão Flávio Dino (PSB), incrédulo, taxou como “baderna” a tentativa de invasão e depredação dos prédios do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional.

“Inaceitável baderna. Prédios do Supremo e do Congresso correm grave risco de invasão e depredação”, disse o mandatário socialista.

Para Dino, só existe verdadeiro patriotismo com respeito às instituições da República e cumprimento da legalidade democrática. “Viva a Constituição, nosso escudo contra arruaceiros, milicianos e demais criminosos. Viva o Brasil!”, exultou.

O ex-governador do Paraná, Roberto Requião, ironizou dizendo que se a manifestação tiver sucesso, o governo Jair Bolsonaro estará autorizado aumentar a gasolina, a água, a energia elétrica e impostos no Brasil.

“Estamos assistindo a cenas lamentáveis da baderna em Brasília, instigada pelo presidente. É preciso reforçar, nossa democracia é maior, somos maioria. A rejeição ao presidente bateu recorde. Defenderemos a Constituição e a democracia do país contra Bolsonaro”, criticou o deputado Enio Verri (PT-PR).

A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), disse que o barulhaço causado por bolsonaristas em Brasília é isso: barulhaço. “Temos de ter paciência, fleuma agora. Não está na nossa governabilidade nenhuma ação. Querem intimidar.”

Economia

O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) ameaçou aumentar a baderna contra as instituições democráticas. “Se ontem já estava assim, imagina hoje. Nos vemos em Brasília e São Paulo!”, declarou o filho do presidente da República na manhã desta terça-feira, 7 de setembro, ao comentar um vídeo.

O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) rebateu o filho Zero Três de Jair Bolsonaro: “Hoje é o dia da bravata, da gritaria e de uma falsa demonstração de força. Sempre que verem imagens dos golpistas hoje, lembrem-se : O MILICIANO TEM 64% DE REJEIÇÃO!”, escreveu o petista no Twitter.

Especialistas e analistas políticos acreditam que as manifestações de hoje em Brasília e São Paulo são atos preparatórios para o autogolpe pretendido pelo presidente.

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