Virtual “primeiro” na linha sucessória, caso a chapa Bolsonaro e Mourão seja cassada pelo TSE, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), garantiu que o voto impresso não passa na Casa.
“Todo aquele que pregar retrocesso ao sistema eleitoral brasileiro será apontado pelo povo e pela história como inimigo da nação”, afirmou Pachecão à GloboNews sobre discussão do voto impresso.
O “primeiro” na linha sucessória disse ainda que o distritão não tem apoio do Senado e atesta: “A maioria dos parlamentares compreende que o sistema eletrônico é confiável.”
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Na noite de quinta-feira (05/08), a comissão especial da Câmara rejeitou por 23 votos a 11 a volta do voto impresso no País.
Segundo Pachecão, no aquecimento, pronto para assumir o cargo de Presidente da República, se for convocado, “nem o presidente da República pode agredir a Suprema Corte”, declarou ao se referir aos ataques do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Depois de Pacheco, o próximo na linha sucessória presidencial seria o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux.
Sobre a linha sucessória
De acordo com o art. 79, § 1º, da Constituição, o deputado Arthur Lira (PP-AL), seria o primeiro na linha sucessória, no entanto, ele estaria impedido de assumir interinamente o Palácio do Planalto porque é réu em dois processos no Supremo Tribunal Federal (STF).
Há, porém, controvérsia sobre a linha sucessória, caso a chapa Bolsonaro-Mourão seja cassada pelo Tribunal Superior Eleitoral. Muitos juristas acreditam que o impedimento de Lira só seria possível com o trânsito em julgado das ações penais.
O parlamentar é investigado pelos crimes de corrupção passiva e organização criminosa, mas os inquéritos ainda aguardam julgamento de recursos.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.