Banqueiros querem participar de frente ampla contra Bolsonaro; agora ele cai?

Banqueiros assinaram um documento em defesa do equilíbrio entre os Poderes da República, que atraiu forte oposição da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, a ponto de as duas instituições ameaçarem deixar a Febraban. Segundo a velha mídia corporativa, isso é o esboço de uma frente ampla no país contra o presidente Jair Bolsonaro, mas, nem por isso, é um manifesto a favor do ex-presidente Lula.

O documento da burguesia paulistana está sendo construído pela Avenida Faria Lima –endereço das principais firmas do capital financeiro nacional– agrega Fiesp, Febraban, partidos e pessoas físicas. Isso seria o embrião da “terceira via” nas eleições de 2022, que faria frente a Lula e a Bolsonaro.

Entusiasta dessa frente ampla, a Folha de S.Paulo disse que ela será formalmente lançada na terça-feira, 31 de agosto.

Geralmente quando velha mídia, Febraban e Fiesp se unem –tenha certeza– coisa boa não sai disso. Alguém sai perdendo e, geralmente, os trabalhadores pagam a conta –a exemplo das reformas trabalhista e previdenciária, soluções neoliberais, preconizada por eles.

Terceira via é sinônimo de neoliberalismo. O que eles propõem é a continuidade do bolsonarismo sem Bolsonaro. Ou seja, mais privatizações, desmonte dos serviços públicos, concentração de renda nas mãos deles.

Para a esquerda e os progressistas, os nacionalistas, não servem Bolsonaro nem a terceira via neoliberal com os banqueiros–que fique bem claro.

Economia

Note que os golpistas não têm cara bem definidas. São identificados como “banqueiros”, “empresários”, “lideranças”…

… Quanto a Bolsonaro, parece que ele agora cai; a dúvida é se a queda será ‘hard’ ou ‘soft’.

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