Bolsonaro para vice

Vou entrar na “vibe” da velha mídia bolsonarista: Bolsonaro para vice.

Jair Bolsonaro não tem chance nenhuma de derrotar Lula em 2022, segundo todos os institutos de pesquisas sérios no país.

Com Bolsonaro no “timão” da direita, o petista vence já no primeiro turno. O atual inquilino do Palácio do Planalto não faz nem para o fumo, como se diz nos mais distantes rincões.

Se abrir mão da cabeça de chapa, a disputa poderá ir para o segundo turno. Mas não há uma certeza absoluta disso.

Faço as palavras de Eliane Castanhêde as minhas, só que ao contrário:

‘Se Bolsonaro vai perder a eleição, ele e a direita já podem dar um golpe de mestre: renunciar à candidatura para ser vice e grande líder da união nacional e da pacificação. Talvez vice do João Doria, João Amoêdo, Sergio Moro, Eduardo Leite, ou outro sem-voto.’

Economia

Bolsonaro está cada vez com mais cara de vice.

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Em regra, vice não tem voto, não ajuda, e só atrapalha.

Bolsonaro pode cair, pode sofrer impeachment, vai perder se concorrer à reeleição em 2022.

Não tem uma área do governo com boa avaliação nas pesquisas de opinião, enquanto a rejeição a Bolsonaro continua a subir.

O morticínio continua no Brasil, quase 550 mil na pandemia; a fome e a miséria atormentam o povo de novo.

Pé de galinha e osso [sic] são base da alimentação proteica de milhões de brasileiros, que não têm emprego ou renda, muito menos esperança.

A corrupção no governo Bolsonaro arrasta os militares, que deveriam ser servidores no Estado, jamais do governo, com cargos comissionados.

As propinas na compra da vacina são outro indicativo de que Bolsonaro não ganha, mas pode ser vice de uma… “terceira via” fabricada às pressas.

Bolsonaro para vice seria uma forma de a burguesia, consorciada com a mídia e os bancos, garantir a continuidade do roubo no orçamento público –coisa de R$ 5 trilhões.

Bolsonaro para vice, ou Lula vence no primeiro turno.

Bolsonaro para vice. É verdade esse bilete.