A primeira-dama Michelle Bolsonaro, chamada nas redes sociais como “Micheque”, teve o pedido de investigação arquivado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que, nesta segunda-feira (5/7), formou maioria contra a investigação dos cheques depositados em sua conta por Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Patriotas-RJ).
A maioria no STF –Marco Aurélio Mello, Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Nunes Marques, Ricardo Lewandowski e Rosa Weber– entendeu não haver indícios do cometimento de crime pela primeira-dama “Micheque” Bolsonaro.
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Segundo a denúncia, Fabrício Queiroz depositou na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro o valor de R$ 72 mil entre 2011 e 2016. O dinheiro seria proveniente de rachadinhas na Assembleia Legislativa do Rio, a Alerj.
O pedido de investigação arquivado hoje foi formulado em 2020 em uma notícia-crime enviada ao STF pelo advogado Ricardo Bretanha Schmidt.
Coube ao ministro Marco Aurélio, em maio, antes de sua aposentadoria no STF, relatar ação e recomendar o arquivamento da notícia-crime contra a mulher do presidente da República.
Nas redes sociais, a palavra de ordem é ‘Micheque livre, Bolsonaro quase preso’. Crendiospai!
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.