Lula também vence na Ipsos; Sergio Moro volta a ser a ‘arma secreta’ da velha mídia para 2022

Agora vai! [Ironias, evidentemente.]

Segundo pesquisa da Ipsos, o ex-juiz Sergio Moro lidera terceira via contra polarização de Lula e Bolsonaro –embora a distância seja maior que a do céu e terra.

A sondagem é mais uma pá de cal nas pretensões do ex-ministro Ciro Gomes e do governador João Doria, que estão atrás de Lula e Bolsonaro.

Pelo que segue, a pesquisa Ipsos foi uma anti-terceira via.

Oficialmente, o ex-ministro Sergio Moro disse que desistiu de concorrer em 2022. Na verdade, foram os eleitores brasileiros que desistiram dele antes –segundo todos os levantamentos estatísticos. Aliás, Moro se tornou um juiz suspeito e se mudou para os EUA.

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Desesperada, a velha mídia corporativa delira com a tal terceira via nas eleições de 2022. Essa fantasia nunca se realizou no Brasil, desde 1989, na primeira disputa presidencial pós-redemocratização.

Economia

De acordo com a Ipsos, Lula vence no primeiro turno. O petista em 48% das intenções de voto enquanto os adversário somam 37%.

Veja os números:

  • Lula (48%)
  • Bolsonaro (22%)
  • Moro (5%)
  • Ciro (4%)
  • Doria (2%)
  • Boulos (1%)
  • Mandetta (1%)
  • Trajano (1%)
  • Amoêdo (1%)

Note que a pesquisa Ipsos, encomendada pelo DEM, fez uma ginástica danada inflando o número de candidatos para tentar provocar o segundo turno. Nem com cenários irreais se consegue adiar a vitória de Lula, mostra a sondagem.

A última tentativa pela terceira [ainda] será com o governador Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul, que, na semana passada, assumiu ser gay publicamente pela primeira vez.

“Aqueles que tentam dizer que tem uma polarização entre dois extremos são as pessoas que estão procurando uma terceira via. É terceira via, quarta via, quinta via… Daqui a pouco vão fazer um sorteio na Caixa Econômica pra encontrar a tal da via…”, ironizou o ex-presidente Lula, líder em todas as sondagens.

A pesquisa da Ipsos foi realizada com 1.500 brasileiros em todas as regiões do país, entre maio e junho deste ano.