O ex-coordenador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, saiu do ostracismo no início do mês para defender a lisura das urnas eletrônicas e da Justiça Eleitoral.
Segundo procurador do MPF, as eleições sempre foram bem conduzidas e fiscalizadas pela Justiça Eleitoral –em que trabalham milhares de servidores públicos.
“Atentar contra elas configura crime de responsabilidade”, advertiu Deltan, que, tacitamente, tem o mesmo posicionamento do PT e do PSOL em relação à Justiça Eleitoral.
Em português de Pato Branco (PR), região em que nasceu o ex-chefe da força-tarefa, Deltan Dallagnol está louquinho para entrar na frente ampla contra o presidente Jair Bolsonaro.
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Um programa político claro, nacional, antineoliberal, seria o antídoto natural para oportunismos e lavajatismos. Aliás, esses são os responsáveis pela eleição de Bolsonaro.
O procurador quer gritar Fora Bolsonaro porque ficou magoado pelo seu amigo, Sergio Moro, que foi demitido do Ministério da Justiça e frustrou a ida do núcleo da Lava Jato para o Supremo Tribunal Federal (STF).
Dallagnol sonhava com a corte máxima enquanto Moro com a cadeira de presidente da República. Eles queriam dominar o mundo. No entanto, eles não conseguiram transformar isso em realidade. Bateu na trave. Deu P.T.
As eleições sempre foram bem conduzidas e fiscalizadas pela Justiça Eleitoral, em que trabalham milhares de servidores públicos. Jamais houve qualquer evidência de fraude nas eleições. Democracia e eleições são inegociáveis. Atentar contra elas configura crime de responsabilidade https://t.co/B6pW3N9qYJ
— Deltan Dallagnol (@deltanmd) July 10, 2021
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.