Bolsonaro respira por aparelhos enquanto CPI avança na investigação de corrupção; ao vivo

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) respira com ajuda de aparelhos, segundo informou seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (Patriotas-RJ), numa entrevista à rádio Jovem Pan. O mandatário foi intubado na noite desta quarta, dia 14 de julho, no entanto, isso não impediu que a CPI da Pandemia avançasse nas investigações de corrupção na compra de vacinas pelo governo federal.

Nesta quinta-feira (15/7), a CPI toma o depoimento de Cristiano Carvalho, procurador da empresa Davati Medical Supply no Brasil. Ele foi convocado a pedido do senador Humberto Costa (PT-PE), que vê o depoimento como fundamental nas investigações sobre suposto caso de propinas envolvendo compra de vacinas AstraZeneca.

CPI da Covid ao vivo

Em seu requerimento, Humberto Costa cita reportagem da Folha de S.Paulo de 29 de junho, dando conta que o ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, teria condicionado fazer negócio com a Davati em troca de propinas no valor de U$ 1 por dose de vacina. Para o senador, a denúncia é “gravíssima” e precisa ser mais investigada.

Leia também

Sobre o às pressas de Bolsonaro

A obscuridade que cercou a internação do presidente da República não envolveu os senadores no drama de Bolsonaro, que, segundo os integrantes da CPI, o mandatário precisa se recuperar bem para responder pelos ilícitos investigados.

Na noite de ontem (14/7), o hospital Vila Nova Star divulgou o seguinte comunicado:

Economia

“O Senhor Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, foi transferido na noite desta quarta-feira para o Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, após passar por uma avaliação no Hospital das Forças Armadas, em Brasília, e ser diagnosticado com um quadro de suboclusão intestinal. Após avaliações clínica, laboratoriais e de imagem realizadas, o Presidente permanecerá internado inicialmente em tratamento clínico conservador.”

O cirurgião Antonio Luiz Macedo, médico de confiança de Bolsonaro, definiu que o paciente receberá um “tratamento clínico conservador”, descartando a necessidade de uma cirurgia de emergência inicial.

O presidente Jair Bolsonaro vai permanecer internado e não há previsão de alta, segundo o médico.