Ao vivo: CPI ouve hoje empresário que denunciou propina US$ 1 por dose de vacina

O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), antecipou para esta quinta-feira (1°/7), às 9h, o depoimento do representante da Davati Medical Supply, Luiz Paulo Dominguetti Pereira. Ele denunciou em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo que recebeu pedido de propina de US$ 1 por dose, em troca de assinar contrato de venda de vacinas AstraZeneca com o Ministério da Saúde.

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“A CPI decidiu antecipar o depoimento do representante da empresa de vacinas Davati Medical Supply, Luiz Paulo Dominguetti Pereira – que disse que recebeu proposta de propina US$ 1 por dose de vacina para venda ao Ministério da Saúde. Vai ser nesta quinta, a partir das 9h”, anunciou na noite de quarta-feira, dia 30 de junho.

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A propina teria sido pedida pelo ex-diretor de Logística do ministério, Roberto Ferreira Dias, exonerado nesta quarta. A compra de 400 milhões de doses da AstraZeneca pelo ministério geraria um montante ilícito de R$ 2 bilhões.

A audiência para ouvir Dominguetti havia sido marcada inicialmente para sexta-feira (2). Porém, na noite da quarta-feira (30/6), o presidente da CPI, Omar Aziz, anunciou pelas redes sociais que o depoimento havia sido antecipado. Assim, o empresário Francisco Emerson Maximiano, sócio-administrador da Precisa Medicamentos, que estava previsto para falar à CPI na reunião de quinta, teve a convocação adiada, sem nova data. A Precisa é responsável por um contrato com o Ministério da Saúde para aquisição da vacina indiana Covaxin, que também está sendo investigado pela CPI depois das denúncias feitas no depoimento dos irmãos Luis Miranda e Luis Ricardo Miranda.

Também foram aprovados nesta quarta-feira requerimentos de informações ao Ministério da Saúde ligadas à empresa Davati Medical Supply, assim como da própria empresa.

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